sexta-feira, 21 de março de 2014

Uma agência em prol do cidadão

A estrutura da Comunicação Social da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul é dividida em quatro setores que são a Agência de Notícias, Fotografia, TV ALRS e Rádio Web nas quais trabalham em conjunto para manter a transparência de atos públicos relacionados ao Governo.

A Agência de Notícias é o setor que analisa e edita as matérias que são distribuídas pelo site e pelo Twitter, que é a única rede social utilizada oficialmente pela Assembleia. Em conjunto com a Rádio Web e a TV ALRS, a principal missão é transmitir informações para todos os públicos e veículos interessados nas notícias do parlamento gaúcho. O abastecimento do portal acontece diariamente, normalmente o material é liberado após ao meio dia. Os índices de audiência são controlados pelo setor da informática e repassados a Agência.

Os integrantes do setor de fotografia trabalham com pautas pré-definidas e algumas fotos são enviadas por assessores dos deputados e analisadas antes da divulgação.

A TV ALRS é a emissora que faz mais programas ao vivo em Porto Alegre e é composta por programas de entrevistas, debates, telejornais e a transmissão de audiências públicas. As 20 horas de programação inédita mais importantes vão para o site da TV. Na região metropolitana de Porto Alegre a sintonia pode ser feita pelo canal 62.1, pelo canal 16 da Net, pelo portal da Assembleia ou por satélite.


A Rádio Web se mantém no ar vinte e quatro horas por dia em tempo real e está vinculada ao departamento de jornalismo, há uma integração entre os setores para definição das pautas. A rádio presta serviços aos deputados gravando entrevistas e distribuindo o material para outras rádios e realiza boletins do parlamento gaúcho. 



Foto: Stheve Balbinotti

                                                                             Letícia Anele Kruse e Stheve Balbinotti
                                                                                                            


Duas ideias, duas agências




Com um trabalho focado para as noticias da instituição, a Agencia Assembleia acompanha as comissões dos deputados, votações do plenário e todas os outros eventos da casa, tendo um portal abastecido pela equipe da agência e também pelos assessores de cada deputado. A distribuição é gratuita, maneira escolhida para melhorar e aumentar a distribuição do conteúdo feito por eles, já que a divulgação dessas informações de interesse publico. Assim, a veiculação das noticias é liberada para o cidadão e também para os veículos de comunicação. Como a Assembleia Legislativa tem 55 deputados, sempre há um cuidado com as informações enviadas pelos assessores, pois não podem aparecer notícias de fins eleitorais.

Por ser de um órgão do Estado, essa liberdade de veiculação ocorre de forma natural e sem cobrança ou qualquer preocupação com a concorrência. Numa empresa privada, como a Agencia RBS de Noticias, é totalmente ao contrario. Ela distribui os conteúdos produzidos pelos próprios canais de comunicação, mas não vende o seu produto dentro do Estado, medida tomada pelo grupo para diminuir as chances de formar concorrência com seus próprios jornais. Focando sua produção nos conteúdos mais procurados pela mídia, como fotos e textos, sua venda se torna mais voltada ao cliente, que escolhe no site a imagem e o tipo de uso que ela terá.
Por Bruno Quiroga e Paulo Nunes

Eleitor informado


A Assembleia Legislativa dispõe diversos veículos de informação para o eleitor, com o objetivo de aproximar as pessoas do poder legislativo. O público tem livre acesso a todos os serviços de informação, como por exemplo o Portal Institucional da Assembleia Legislativa (http://www.al.rs.gov.br/site/) onde encontra-se os menus Institucional, Legislativo, Comunicação e Deputados.
No site, está disponível a história, estrutura administrativa, projetos de lei, sessão plenária. Também é possível pesquisar o histórico dos deputados  e a composição da mesa diretora. Já na área da comunicação, temos a Rádio Assembleia, Agência de Notícias, Agência de Fotos e o Twitter, que é a única rede social usada para divulgar informações da casa.

O cidadão pode ir pessoalmente assistir as sessões plenárias e também tem acesso aos gabinetes dos deputados, fazendo anteriormente o agendamento da visita.
Foto: Denise Rocchi

Douglas Salvador, Jennifer Van leeuven e Melissa Renz

Profissionais e estagiários abastecem Agência


A Agência de Notícias da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul é composta por duas editoras, três repórteres e três estagiários. Essa equipe é responsável pelo abastecimento de notícias diárias para o portal (http://www.al.rs.gov.br/) e também recebe os conteúdos enviados pelos assessores dos deputados.
A Rádio, que foi implantada na década de 80, tem transmissões de 24h diárias. O locutor principal da Rádio Assembleia na web chama-se Chico Noronha. Um dos funcionários mais antigos é Antônio Carlos Leão. A equipe conta ainda com cinco estagiários.
A Agência de Fotos da ALRS trabalha com quatro profissionais e três estagiários que acompanham eventos internos e externos, editam e enviam imagens que ficam disponíveis ao público em geral no site da ALRS. No entanto, elas são mais procuradas por veículos de comunicação.
Segundo Marcos Elfer, Coordenador de Fotografia, a renovação da equipe é positiva. “Fotografo o plenário há anos, conheço os pontos estratégicos. A fotografia é repetitiva, mas o bom profissional deve procurar fazer diferente. Às vezes, o Pedro Belo, estagiário formado em Jornalismo, traz fotos diferentes e eu pergunto: Como você descobriu esse ângulo?” Por estas atitudes que ele qualifica-se para maiores cargos.



Foto: Denise De Rocchi

Daniela Fernandes, Graziella Santos e Mariana Catalane
Jornalismo – 2º semestre
Porto Alegre, 21 de Março de 2014




sexta-feira, 7 de março de 2014

Paralisação: Faltas devem ser negociadas.

Em função a paralisação dos ônibus da Zona Sul, ocorrida nesta Sexta-feira, muitos alunos tiveram dificuldades de chegar até a faculdade e entre os outros que conseguiram, criou-se um certo medo de que ocorram novos protestos. Na semana passada, essas mesma linhas pararam de circular pelo mesmo motivo, tentar reverter a demissão de um colega rodoviário.
Os estudantes do curso de Comunicação questionaram o que a faculdade faria referente a possíveis faltas. A Coordenadora da Comunicação Social, Laura Gluer, disse que os alunos devem negociar com seus professores:
" Segundo a legislação não tem o abono de falta, pois não é uma greve geral. Para os alunos da Comunicação que se sentirem prejudicados deverá haver uma conversa entre os alunos e seus respectivos professores.”, explicou a coordenadora.


Por Bruno Quiroga e Paulo Nunes

Paralisação: Lotação foi opção para estudantes

Na manhã desta sexta-feira, 7 de março, houve paralisação de algumas linhas de ônibus da zona sul de Porto Alegre, incluindo a linha que faz transporte de universitários da Ritter dos Reis. A EPTC postou em rede social (Twitter) a informação de que linhas não estavam circulando e de que havia liberando as lotações da Zona Sul para transportar os passageiros em pé.

Amanda Bandeira Xavier, 18 anos, estudante de Biomedicina, residente em Gravataí/RS  relata que pega quatro ônibus, sendo dois intermunicipais e outros dois da linha Ofanotrófio. Quando chegou em Porto Alegre, por volta de 6h45min, ficou na espera da linha de ônibus por  40min. Ao ver pessoas sentadas no chão para impedir a circulação dos coletivos, decidiu pegar a lotação Alto Teresópolis. Sem poder usar o seu cartão TRI, teve que pagar R$ 4,20 de passagem para então chegar a sua universidade e não receber faltas. 
redação: Jennifer Van Leeuven

Sem ônibus, 60% dos alunos faltaram

Devido a paralisação dos rodoviários das empresas STS E VTC nesta manhã, as salas de aula do centro universitário Uniritter em Porto Alegre estão mais vazias. A falta de coletivos afeta todos os lados. Para cumprir o horário e estar presente, o professor Solon Saldanha conseguiu uma carona, porém teve poucos alunos presentes. Dos mais de 50 matriculados na cadeira de História da Comunicação, só 40% compareceram. A aluna de jornalismo Thuane Liesenfeld ficou quase três horas esperando o ônibus e desistiu.
foto: Stheve Balbinotti
Alguns serviços dentro do campus não foram afetados ou porque os funcionários se comunicaram e conseguiram caronas ou porque moram perto. Taís Pereira, funcionária da AutoPark só ficou sabendo das paralisações quando chegou no trabalho, pois costuma vir a pé. No balcão de informações do bloco A, a preocupação do funcionário Fabiano era o risco de haver novas interrupções no serviço. "Terei que apelar para lotação e depois reivindicar o reembolso com a empresa, como foi feito na última paralisação", afirmou ele. A EPTC informou que outros ônibus foram disponibilizados para suprir as linhas afetadas e autorizou os táxis-lotação a transportarem passageiros em pé nas linhas da Zona Sul.
redação: Stheve Balbinotti, Mariana e Letícia